4º Motivo da Rosa:
“Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.”
O poema reproduzido acima integra o livro Mar Absoluto de Cecília Meireles e é um dos meus preferidos.
Os versos falam, de forma belíssima, da fugacidade e ao mesmo tempo da eternidade da vida: a morte da rosa é passageira, pois suas pétalas desfolhadas continuarão a espalhar seu aroma e ela será eterna…
Karina
mariana said,
agosto 23, 2009 @ 12:13 pm
Oii eu gostaria de saber por quais circuntâncias e que período Cecília Meireles escreveu este poema
Obrigada.
xd.
danilofigueiroa said,
outubro 31, 2011 @ 4:53 pm
Lindooooo tbm é um dos meus preferidos.
leticia said,
novembro 5, 2012 @ 2:45 am
ela se compara tanto com a rosa, que chega a se confundir com ela
me identifco tanto com esse poema *-*
social media said,
setembro 17, 2018 @ 12:29 am
Eu gօstei muito do post! Me interessa bastante esse tippo ɗde artigo